43. Em compasso...


...à sombra, percorrendo o caminho em direcção à luz.
Na via da introspecção - a dedicação, o esforço e o trabalho.
Por fim, o mérito.

42. Pinturas Mehendi...




Henna
(árabe: حناء designa tanto uma planta (Lawsonia inermis), como o corante dela extraído. Este corante é muito usado no Norte de África, seja para escurecer os cabelos, seja para tatuar as mãos e o corpo das mulheres. Esta tatuagem é temporária e desaparece ao fim de uma semana. Proveniente da casca e das folhas secas, tem uma cor castanho-avermelhada, utilizada até mesmo na indústria de cosméticos.

Hoje existem marcas específicas deste tipo de produto que é muito usado nos países árabes e Índia, umas das marcas mais usadas é a Henna Sahara Tazarine.

Mendhi
(também Mehandi, Mehendi, etc) é a aplicação de Henna temporário como uma forma de decoração da pele no Sul da Ásia, Sudeste da Ásia, da África do Norte e do Corno de África, bem como por expatriados comunidades destas áreas.

Mehendi decorações se tornou famosa no Ocidente no final dos anos 1990, onde são por vezes chamados tatuagens henna. Henna é normalmente aplicada durante ocasiões especiais como casamentos e festas. É normalmente aplicada nas palmas das mãos e dos pés, onde a cor será mais escura a pele, pois contém níveis mais elevados de queratina que se liga temporariamente.

(Fonte: http://www.sandtrip.com/index_ficheiros/Henna.htm)

41. As Fadas...


Desde pequena que sempre tive um enorme fascínio por fadas... não sei porquê... mesmo sendo umas boas outras más todas elas têm, na minha opinião, uma coisa em comum: emanam personalidade!

P.S.: A ilustração é da autoria da minha tia e madrinha, Armanda de Andrade Ribeiro.

Umas são moças e belas
Outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos...
Riem e cantam à beira mar...


(adaptado do excerto de Antero de Quental, As Fadas)

Deixo a música "As Fadas... creio nelas" da autoria de Hyubris, cuja letra é adaptada de um poema de Antero de Quental.



Aproveito para deixar aqui também uns versos que fiz, em 2006, sobre As Fadas... ;)*

Como são belas –
elas – as fadas.
Repletas de mistério
Dotadas de algo – raro.

São tão belas –
elas – as fadas.

Um desejo: uma varinha de condão.
Um caminho iluminado - onde vão? -
a beleza delas –
das fadas…

Guardam um segredo, um significado…
Não desvendado…

As fadas…elas…
Como são tão belas...

Detentoras de um canto –
o seu encanto.

As fadas…são tão belas!...
São apenas e simplesmente… eternas…


Susana Barão

40. Museu do Oriente: Festa da Índia.


De 8 a 24 de Outubro, estarão a decorrer no Museu do Oriente em Alcântra, algumas actividades no âmbito da cultura hindu/indiana.

Para o programa detalhado consultem:
http://www.museudooriente.pt/913/festa-da-india.htm

A destacar:

10 Outubro

Workshop de Danças Kathak

Originária do Norte da Índia, esta dança clássica indiana, cujo nome em sânscrito- Katha- significa “história” constituiu, em tempos, uma forma de expressão religiosa de peregrinos itinerantes: os katthakas (contadores de histórias), que recitavam ou contavam histórias dos épicos e as ilustravam com alguns elementos de dança. A subtileza das expressões faciais e delicados gestos de mãos, aliados a rápidos movimentos de pernas e pés, ao som de guizos presos aos tornozelos, são alguns dos aspectos que caracterizam esta dança que vamos experimentar.

Horário: 15.00-16.30; 17.00-18.30

Preço: € 3,00/participante/sessão

Público-alvo: Público em geral

Participantes: Máx.25

Salão Macau



24 Outubro

Pinturas Mehendi

Na cultura hindu, a henna é usada em todos os grandes festivais. Nos casamentos as noivas pintam as mãos e os pés com intrincados desenhos que pretendem simbolizar a força do amor no casamento. Celebre a sua vinda ao Museu do Oriente adornando as mãos ao gosto da cultura hindu.

Horário: 15.30-18.00

Público-alvo: Público em geral

Lounge

Entrada Livre


Como usar um Sari?

Workshop


Envolvendo todo o corpo, este tradicional traje indiano consiste numa longa peça de tecido que, usado correctamente, confere graciosidade e sensualidade às mulheres indianas. Venha aprender como se veste!

Horário: 16.00–17.00

Preço: €3,00/participante

Público-alvo: Jovens e adultos

Participantes: Máx.25

Salão Macau

Workshop de Danças Bollywood

A junção das palavras Hollywood e Bombaim (antigo nome de Mumbai, cidade onde se concentra a indústria cinematográfica da Índia) deu Bollywood, a maior indústria de cinema indiana, a partir da qual se desenvolveu um estilo de dança resultante da fusão de danças indianas com outros estilos orientais e ocidentais. Venha dançar e deixar-se contagiar por este ritmo exótico!

Horário: 18.00

Preço: €3,00/participante

Público-alvo: Público em geral

N.º de participantes: Máx.25

Salão Macau


Dia 24 conta ainda com o 1ºjantar oficial da turma de dança bollywood da edsae, que conta com muitas surpresas, sorrisos, divertimentos e, sobretudo, esperemos, com muita dança!! ;)

Bjo grande.

39. Fusão de Dança Indiana com Flamenco.



Adorei... acho que resultou bastante bem a junção destes dois estilos.
Os meus parabéns à bailarina que interpreta esta coreografia =)

Beijos.

37. Necessidade de Expressar.

...um outro dia um amigo meu disse-me… continuo sempre “a precisar de…”e “a procurar por…” novas formas de me poder expressar…

Pah, a verdade é que isto ficou-me na cabeça… aquelas sintonias-clique de pensamentos de uns que vêm de encontro com os nossos… brutal!

E, surge assim, a (continuação) ponte para uma outra linha de pensamentos – intrínsecos – que te envolvem em determinadas fases da tua vida, em que andas mais meditativo, mais introspectivo, mais nostálgico, mais embrenhado naquilo que são os teus objectivos REAIS, que conduzem ao teu futuro profissional – a faculdade, neste momento – o que são os meus sonhos, as minhas ambições e aspirações mais pessoais – a escrita, a dança…

E, por hoje, fico-me por aqui.

Um Beijo.

36. Mais Bollywood na EDSAE...



Aqui está o vídeo com a música do 2ºesquema coreográfico dado por Vilma Gracias no Workshop de Bollywood na EDSAE... (e que, ao que consta, vai ser esta a coreografia treinada e aperfeiçoada durante as aulas)...

Estou ansiosa por começar... dia 21 está quase!

Bjo grande.

35. Bollywood na EDSAE.

Participei, com muito gosto, num workshop de Verão realizado na EDSAE de Bollywood, com a professora Vilma Garcias, onde tive o prazer de aprender duas sequências coreográficas em cada uma das duas aulas de que foi composto este 'mini-curso'.

O música do primeiro vídeo (da banda sonora do galardoado filme Slumdog) foi a escolhida para a sequência da 1ªaula. Já a música utilizada na 2ªaula ainda não consegui descobrir (espero que seja para breve...)mas aproveito e deixo também o vídeo da música utilizada para promover esta modalidade nesta escola de dança em Santos, Lisboa, a que vou aderir este ano.



(Slumdog - Jai Ho.)



(Dostana - Desi Girl.)

Quanto à dança Bollywood em si... posso dizer que se trata de uma dança enérgica e alegre, com movimentos fortes e ritmados, muito conhecida da indústria cinematográfica Bollywood... tem como base a dança clássica indiana, onde os 'mudras' e o 'shiva' são também contemplados...

Há uns tempos realizei um outro workshop, com a professora Jaqueline Bettencourt, de Fusão de Dança do Véu (Bellydance) com Dança Indiana Clássica (variante regional Bharata natyam), com o qual pude estabelecer relações e ligações engraçadas com este de Bollywood que vou agora aprofundar a partir de 21 de Setembro... vou dando notícias...

Bjo grande.

34. As Coisas...

A COISA

A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

Mario Quintana (Caderno H)

Ao ler esta frase recordei-me logo de Fernando Pessoa... também ele partilhava deste mesmo pensamento, como muito bem também o soube ilustrar na sua vasta obra literária...

Não são bonitos os momentos em que conseguimos aquela harmonia em que tu e eu conseguimos sentir e ver a mesma coisa? :) Todos experimentamos esses momentos volta e meia, seja com um colega de trabalho, um amigo, um companheiro... e é muito recompensador e gratificante quando os temos... não é verdade? :)

Bjo grande.

33. Zambra.



Aqui vai um 'cheirinho' a este estilo - Zambra - uma Fusão explosiva de Dança Flamenca com Dança Cigana e Dança Oriental.

Da Dança Oriental: os movimentos ondulatórios e sinuosos...
Da Dança Cigana: os deslocamentos e os belos trabalhos de saias...
Da Dança Flamenca: os giros, os movimentos das mãos e dos braços...

Há um misto de coreografia, com muita improvisação pelo meio, dando lugar a uma emotividade e criatividade que são apenas conseguidas quando podemos dançar livremente, alcançando, o maior de todos os objetivos de quem pratica arte: o de poder expressar-se em toda a sua plenitude...*

Deixo, ainda, mais o registo de um outro vídeo ilustrativo do que é a Fusão entre Flamenco e Dança Árabe:



Bjo grande.

32. Mais um Manuscrito meu...

"Sem ti, de repente, vi todo o meu mundo apagado.
Da presença transformada em ausência…
Instalou-se depressa em mim o pânico de não te sentir, “aqui”…
Porque desapareceste e te foste embora?
Porque sumiste e criaste o deserto emocional que estavas a quebrar com a tua cada vez mais constante presença?
Tanta dor senti…tanta ansiedade da angústia que vivi com o não saber de ti…
Silêncio exasperante provocaste no meu corpo…alma consumida com a incerteza de te ter…ou não te ter…
Tão precioso e puro era o que tínhamos…tão especial, profundo e puro foi o começo dos dois em “um nós”…
Como pressenti e ansiei por uma história a dois mais longe que nós…pois ambos merecíamos essa oportunidade…
Como depressa te tornaste no meu sorriso preferido…a minha grande e eleita força para continuar a seguir em frente…
Como foste cruel, como foste tão cobarde!...deixaste que o teu medo e os teus fantasmas fossem mais fortes que o valor que me davas, e o respeito e consideração que me tinhas!...
Desapareceste, provavelmente, para sempre…é tão triste saber que dificilmente voltarei a ver-te!...Não porque te odeie, não porque te despreze…mas simplesmente porque és cobarde e nunca terás a coragem de me olhar e confrontar com aquilo que te envergonhou…sinto uma profunda saudade, uma morte lenta e feroz de tudo aquilo que nos ligou…desilusão enorme que despontaste, agora, …
Conseguirei algum dia perdoar-te?
Creio que sim, pois a pena por ti começará a crescer…creio que sim, pois sei que de ti nunca me quiseste mal algum…preocupaste-te, e vivamente demonstraste-me como é bom ser-se alvo de tamanha atenção e afectividade, apenas conseguidas quando uma mulher quer tanto um homem…
Tenho pena porque te perdeste, sinto-me triste pois já não sei se alguma vez te reencontrarás a ti mesmo…sei apenas que vou ter de o fazer novamente comigo, pois por mais dor, angústia, desalento e desilusão que tenhas despertado em mim, sei que quero e continuarei a lutar por seguir em frente…por novamente ser feliz!..."

Reencontrei este desabafo... resolvi postá-lo, aqui, porque agradou-me a forma como o escrevi... na altura em que o fiz. Gostaria de retomá-lo e desenvolvê-lo, um dia, numa história que criasse... agora que o partilhei com vocês, o que me dizem?

Bjo grande.

31. Praia Secreta.

Hoje resolvi deixar algumas fotos que tirei numa pequena praia acoplada a uma outra bem conhecida para muitas pessoas - Praia do Malhão - que se situa no caminho entre Vila Nova de Milfontes e Porto Côvo...

Bjo grande.









29. Workshops de Verão...























Decidi neste solarengo (ou não...) mês de Agosto investir em três cursos intensivos (workshops), cada um deles com a duração de duas horas. Ainda que passageiros, tenho a dizer que têm sido muito gratificantes as aprendizagens que tenho retirado de cada um deles, desde que pratico dança do ventre...

Aqui ficam registados os workshops que frequentei e que termino nesta semana.

Mais tarde irei tecer, para cada um, o meu parecer assim como descortinar um pouco sobre o conteúdo de cada um deles.

Bjo Grande, :)*


1. Ritmos Árabes e Sagats (Prof. Telma Nurr - Paivas, Amora - Espaço Orientalis).
2. Bollywood (Prof. Vilma Garcias - Santos, Lisboa - EDSAE).
3. Flamenco Árabe (Prof. Yolanda - Santos, Lisboa - EDSAE).

28. Copo meio cheio ou meio vazio?

Desfrutem deste vídeo... está simplesmente espectacular!
(Recebido em conversa através do meu primo António - you rulle cousin! xD)



Lost Generation?... Maybe not: i hope.=*

27. Um esboço de um projecto literário que já tenho em vista há alguns anos... estejam atento(a)s ;)*


Inspiro e suspiro:
uma vontade de escrever apodera-se de mim.
Quero expressar-me…
Quero soltar-me…
Quero sentir-me…
Quero viver - a vida...

Quero agarrá-la... quero senti-la... quero confundir-me nela, quero estar nela...
É uma procura constante por algo...
Será apenas paz de espírito aquilo que se procura alcançar? Não será bastante mais vasto que isso?
Tantos desejos, tantas ambições, tantos sonhos...
Hum... Por onde começar?
- o que dizer, o que sentir?

Será a arte a resposta para estas questões? Será que a ciência por si só consegue satisfazer algo de mais profundo que existe dentro de cada um de nós?

O inexplicável...

A religião ou a arte? Qual delas poderá vir de encontro a uma resposta - a esta satisfação pessoal que se procura obter?

A religião: porque será que são tantos a procurá-la? Dar-lhes-á ela segurança, conforto e esperança?

Parece-me a mim que aquilo que persigo é bem mais vasto...
Sinto que a religião me prende, me condena, não nos permite a nós próprios pensarmos e sentirmos aquilo que realmente queremos...
Restringe-nos tanto...proíbe tanto! - LIMITA, o ser humano...

A arte: refiro-me a ela no seu sentido mais amplo, mais abrangente...
O que é a arte? É mera criação? É pura imaginação?
Concreta e abstracta... simples e complexa...
Ela manifesta-se sob diversas formas, no entanto, há duas que penso serem aquelas que se encontram mais interligadas: a música e a dança...

Música clássica, new age, country, ambiente, chill out/lounge, jazz, reggae, brasileira, r&b, hip-hop, rock, pop, industrial, dance, alternativa, world music, étnica e nosso bonito e saudoso fado - Grande Amália, e mais recentemente, Grande Mariza!... Tantas vertentes, estilos e formas de estar diferentes mas, não por isso, independentes...

É uma arte que reflecte bem o nosso estado de espírito no momento... ela entranha-se em nós de um modo que, por vezes, mal conseguimos distinguir-nos dela...

Porque será assim?...

Dança, ballet, break and street, salsa, kisomba, bachata, merengue, tango, brasileira, africana, indiana, flamenco, oriental, jazz, contemporânea, livre...

A dança sem a música não existe... há uma correspondência directa entre a música, que a ouvimos e a interiorizamos, e a dança - que a interpreta, a reproduz, que a sente. A dança é feita e sentida ao som da música...

Dança doce e esplêndida... os movimentos harmoniosos... tantas sensações despertas... a timidez e a espontaneidade...o conformismo e a revolta...a tristeza e a alegria... a dor e o prazer... tantas emoções libertas...
Dança: como me envolves, como me dominas, como me soltas, como me libertas...
Dança: és o meu refúgio, és a minha libertação...

...Porque a Dança, enquanto Arte, vem de um corpo que uma alma guarda, de uma alma que um sentido esconde....:))*

26. Importante... (Antes de me ausentar).


Sinto vontade de dizer que tenho a sorte (e mérito) de ter comigo uma pessoa que me tem roubado muitos sorrisos, risos e algumas cócegas :P... tens sido uma grande força e tens-me dado muita motivação e alegrias... espero que seja sempre assim... que façamos sempre por isso... o resto fica entre nós, mas senti que precisava de dizer isto...pois és muito importante para mim...:)

25. Em espera...


glitter-graphics.com

Com muita pena minha, uma vez que me encontro com muito trabalho na faculdade e alguns problemas por resolver, vai ser difícil postar neste espaço com tanta frequência como gostaria.

Aqui ficam algumas fotos do que foi a minha actuação na apresentação em grupo que tive recentemente no sarau do clube recreativo onde estive a ter, durante 3 anos, aulas de dança do ventre.



Um beijo grande a todos e todas que visitam e perdem um pouco do seu tempo a visitar este blogue,

Susana Barão

23. Hight Tide or Low Tide (with Ben Harper&Jack Jonhson).



Ouçam até ao fim... é mesmo bonita, o refrão então, muito doce e genuíno... true friendship resume-se a isso... =*

(letra e música original do grande Bob Marley)
In high seas or in low seas
I'm gonna be your friend,
I'm gonna be your friend.
In high tide or in low tide,
I'll be by your side,
I'll be by your side.

22. Auto-estima: aprende a ser feliz!


"F" ... az a tua vida valer a pena...
"E" ... scuta sempre o teu coração...
"L" ... uta pelos teus objectivos...
"I" ... gnora o que te faz mal...
"C" ... entraliza as tuas metas...
"I" ... dealiza os teus sonhos...
"D" ... á mais de ti a ti mesmo(a)...
"A" ... ma quem te ama...
"D" ... eixa de lado as coisas ruins...
"E" ... assim SERÁS FELIZ...

Beijo beijo!! =)*

21. Solo de Derbake...


O derbake (ou tabla) é um rico instrumento de percussão da família árabe. Utilizado nos principais conjuntos árabes, o derbake, além de fazer a base para todos os outros instrumentos do conjunto, pode ainda ser tocado sozinho, formando assim o tão conhecido “solo de derbake”.

O derbake é tocado com as mãos, posicionado sob um dos braços (esquerdo para os destros e direito para os canhotos) e apoiado sobre a respectiva perna.
Antigamente, o corpo do derbake era feito de barro, revestido com pele de cabra e os músicos sentavam-se em cima dele momentos antes de tocá-lo, para aquecê-lo. Hoje em dia o derbake é feito de alumínio, revestido com pele sintética. Esta mudança derivou da dificuldade dos percussionistas árabes em afinarem o seu instrumento, dependendo da região ou local onde estavam a tocar.

Este riquíssimo instrumento de percussão caracteriza-se por possuir dois “extremos sonoros” muito diferentes e muito bonitos. Ao mesmo tempo que o derbake pode realizar o seu toque de tom grave - O DUM - pode realizar, por contrapartida, o seu toque de tom agudo - O TAK – formando, assim, os ritmos e solos de derbake, comumente conhecidos.

A dança com solo de derbake simboliza a técnica mais antiga e enraizada da bailarina, um momento de êxtase, com fortes batidas do coração e o sangue circulando nas veias.

Nos solos de percussão, a bailarina expressa-se através do quadril, que é mais belo, tecnicamente, oriental e primitivo. Os movimentos de cabeça, mãos, peito, troncos e cambrets interpretam a emoção; já os quadris e os ombros desenvolvem a técnica.

Entre o derbakista e a bailarina deve existir um entendimento mútuo e é necessário que ele conheça o estilo de dança dela e ela, por sua vez, o estilo de toque dele. É fundamental que a bailarina – para além do derbakista, que deverá conhecer uma grande variedade de ritmos – aprenda, pelo menos, alguns dos ritmos árabes, que são complexos, alguns oriundos de países distintos.

Através de uma combinação de toques e ritmos, o derbakista monta o seu solo de derbake. O solo de derbake “ao-vivo” é composto de acordo com a bailarina que irá dançá-lo. Ele tem que ser adaptado e moldado de acordo com o perfil e os gostos da bailarina, para que assim a apresentação se torne agradável e bela.

Texto adaptado dos seguintes links:
http://bellydanceracleka.multiply.com/journal/item/22/Solos_de_Derbake
http://dianabellydance.multiply.com/journal/item/2

Aproveito para também vos deixar o seguinte endereço, do músico Pedro Françolin: http://www.derbake.com.br/ritmosarabes.html, onde poderão encontrar, para além da descrição dos ritmos árabes existentes, um pouco de cada batida (aconselho o Windows media player).

P.S.1: Por agora, para além do Baladi, também adoro o ritmo Said, pois é tipicamente utilizado para danças da bengala e do pandeiro… :P

P.S.2: Não resisti a meter um post mais pormenorizado sobre estes solos pois finalmente, ao fim de alguns meses, tive o prazer de novamente voltar a aprender não só uma coreografia nova como também mais uma outra forma de "bellydançar"...lol

P.S.3: Deixo-vos um mimo: um endereço de um vídeo que encontrei no youtube que penso ser elucidativo para todas as meninas que pretendam aventurar-se um pouco por estes solos ;) http://www.youtube.com/watch?v=djMb3jPwbNU (se preferirem, pesquisem pelo nome Intermediate Belly Dance Class Drum Solo Choreography).

Beijo.

20. Fusão: Árabe Flamenco...



...uma paixão com a qual vou ter contacto directo pela primeira vez em Agosto!!
Beijo. =*

19. Auto-Conhecimento...


"Não és o corpo, não és os sentimentos e não és os pensamentos. És a consciência silenciosa que observa tudo isso. Repousa a mente nesse silêncio e descobrirás quem realmente és."

Aruna

18. Fusão Bollywood / Dança Tribal



Para quem não sabe, dança tribal é um estilo de dança que tem por base a dança do ventre e bollywood (que devem conhecer dos filmes indianos), é nada mais nada menos que dança indiana moderna... fica aqui um gostinho de uma fusão de ambas, espero que gostem... =*

17. "Tempo de Espera"...


Incorporada nos festejos da Quinzena da Juventude (13 a 28 de Março de 2009) da Câmara Municipal de Almada, coincidência (ou não), no dia mundial do Teatro, tive o prazer de assistir à peça “Tempo de Espera”, pelo grupo de Dança Contemporânea de Almada (Associação GESTOS), uma coreografia da autoria de Lucinda Melo, também ela uma das intérpretes deste espectáculo. Uma peça diferente, onde o corpo humano assume um papel fulcral no desenrolar desta história, a dança na sua expressão máxima, pois todos os movimentos – quer corporais quer mentais – são explorados e praticados nas suas diversas variações. Esta é, talvez, o tipo de dança que melhor se aproxima do que é Ser e Fazer Teatro…
Mas o que é Ser e Fazer Teatro? Em homenagem a este dia, uma mensagem foi lida perante a plateia, uma expressão prendeu o meu pensamento: “Teatro é a verdade escondida.” E, posto isto, pôde dar-se início ao espectáculo.
Tendo por temática principal a questão da viuvez, esta peça resultou de um trabalho que veio a ser desenvolvido desde 2007.
Um sussurro musical, as cortinas abrem, e deparamo-nos com um palco envolto em poeira, um espaço fechado, rodeado de objectos antigos – mesas, quadros, cadeiras e candeeiros. Três viúvas, sentadas, esperando ora por um esvaziamento total daquilo que são, ora por um retorno à sua existência física e espiritual, tentando, instintivamente, libertarem-se daquilo que as apoquenta – a dor da solidão, a mágoa das memórias de outros tempos.
Uma a uma, três outras bailarinas surgem em palco, representado, cada uma delas, a imagem de cada uma das viúvas, fazendo-as reviver momentos que ora suscitam alegria, cor, esperança, contrastando com outros que as magoam, em que tocam nas feridas existentes ainda por sarar.
Para além de Lucinda Melo, também as bailarinas Catarina Camacho, Eva Madeira, Irina Pereira, Marta Carvalho e Sofia Matos dão corpo a estas personagens.
A acompanhar as coreografias, vão surgindo, ao longo da peça, pequenas projecções de filmes, que nos ajudam a melhor reflectir sobre sentimentos como a dor da perda, a mágoa, o desespero, em confronto com outros, como a necessidade de se sentir bonita, sensual, desejada. O ambiente sonoro é preenchido por músicas de Dead Can Dance, Steve Reich e Bernardo Sassetti (Unreal – Sidewalk Cartoon).
Cada vez mais, a dança contemporânea assume um papel central na nossa sociedade e na arte de dançar em geral, pois contrariamente ao que sucede em outras formas de dança, em que é transmitido ao bailarino a função de trabalhar e aperfeiçoar determinado gesto e movimento, agora é o bailarino que, face ao tema que lhe é apresentado, pode assimilar e criar as técnicas que melhor exprimam os sentimentos que ele quer interpretar. Vai-se desenvolvendo, assim, uma nova forma de dançar, fazendo teatro, interpretando a vida.

Susana Barão

16. Dance Quotes...



Óptima compilação de grandes frases... para quem sabe e compreende bem o prazer que é de sentir e poder DANÇAR!! ;)

15. A Simbologia da Dança do Ventre...

A Cabeça: desloca-se como uma serpente.
Os Braços: asas de um pássaro a voar, serpente a movimentar-se.
As Mãos: representam as flores, os peixes, o ar, a água, o fogo. É onde se expressa a graciosidade da bailarina.
O Busto: é onde está a sensualidade, mas também o amor maternal.
Os Ombros: dão ritmo mágico à dança.
O Ventre: pulsa, vibra, ondula, mostrando a magia de gerar uma vida.
A Sinuosidade (quadris e tronco): desperta o inconsciente, revela emoções reprimidas e liberta a energia vital da mulher.
Os Pés: desenham no solo os símbolos sagrados.
Os Olhos: mostram a força magnética da conquista.
Camelo: correr das águas.
Shimies: fogo, o despertar da kundaline (nossa serpente de fogo adormecida na base da coluna).
Circulo&Quadril: força da Mãe Terra.

Curiosidades de bellydancers!! ;)

14. Kisombar...

Saudades de kisombar... :( é irónico dizer isto, mas antes gozava com o pessoal que ouvia estas músicas... além de andar completamente viciada nesta dança, a própria música anda a contagiar-me cada vez mais... ehehehe :P

13. A existência. A condição humana.

O que será a vida? Quando é que, de facto, nos sentimos realmente vivos? Será mesmo necessário ao longo de toda a nossa existência estarmos constantemente à procura de algo para provarmos, a nós próprios, de alguma maneira, que estamos realmente vivos? Que a nossa existência não se resume unicamente a satisfazer as nossas necessidades mais básicas, enquanto animais - alimentarmo-nos, dormirmos, sermos saudáveis, usufruirmos do conforto que os bens materiais nos proporcionam…que ela serve, também, para podermos procurar aquilo que dê significado a esta nossa condição, a de seres humanos?

Os dias de hoje…

Somos afortunados…cada vez mais aquelas condições são satisfeitas, uma maior abertura mental e espiritual é mais evidente na sociedade (ainda que muito lentamente) …é nos dado um maior espaço para dedicarmo-nos às nossas aspirações pessoais…

A evolução cada vez mais nos oferece um maior leque de oportunidades para podermos concretizar aquilo que nos realiza, aquilo que nos dá a resposta para o que tantas vezes procuramos: o significado da nossa vida, o que ela é e como é que a devemos viver…

A existência é a primeira condição para estarmos vivos e não mortos.

Porque é que alguém tem de morrer?

Alguém tem de morrer para que aqueles que ficam possam dar valor à vida.

A paz não se encontra fugindo à vida…a morte é apenas a certeza de que tudo tem um fim, de que o nada, o vácuo, o fim da existência – o desaparecimento total – é a maior certeza de que temos conhecimento…

Como será não ter emoções, sensações e sentimentos?

O que é não sentir?

O que é não pensar?

O que é não viver?...

O nada, o vácuo…é a morte. O fim certo.

"A vida num momento em gestos nunca iguais…"

A vida é feita de momentos…mas de todos eles, aqueles que ansiamos mais por viver são aqueles que nos trazem felicidade…

A felicidade…

Os contos de fadas...o incutir de ideias como ‘felicidade eterna’ e do ‘felizes para sempre’…é como devem ser os nossos sonhos…

Discordo de um padrão de sonhos para todos: tantas desilusões que nos trazem mais tarde…

A liberdade de podermos idealizar o nosso próprio conto de fadas…um mais realista mas, ainda assim, que nos realize…

Ser-nos-à dada essa liberdade? De idealizarmos a nossa própria felicidade sem termos de nos basear em padrões? Não sofreríamos menos se assim fosse? Será que iríamos ser capazes de dar o devido valor a esses melhores momentos?

O que sei é que a vida é feita de momentos…todos eles diferentes…a felicidade quando aparece é naquele momentonaquele instante…com aquela intensidade…depois, entre os momentos estão…sobre o que somos, estão…as horas…sempre…

12. Vaganeando...

A divagação é muita…
(o pensamento outro tanto…)
Preciso adormecer…preciso desligar…
Tenho de rejuvenescer…tenho de sair…
Preciso acalmar…tenho de escutar…
A vida seriamente não deve ser levada…há que fluir…deixar ir…
Saber amar, com todas as forças…em todas as direcções, em todos os sentidos…o sabor da partilha e da dádiva…apreciá-los em toda a sua plenitude, quando as circunstâncias assim o permitem…
Um novo rumo quero dar…o meu alento preciso reaver…
Ilumina-me a inspiração… (preciso que voltes…necessito de ti…)

“A vida num momento em gestos nunca iguais.” (Pedro Abrunhosa)

11. "…como os cravos a florir!"

Luta, lágrimas e suor:
gritos de alma e de dor.
Entoam emoções contidas
daquilo que foi vivido.

Como os cravos a florir,
as verdades amanhecem.
A ideia expressa numa palavra:
o som que canta a liberdade!

Susana Barão

10.



...a letra diz tudo: "'cause i don't wanna go alone..."
=*

Waiting on an angel
one to carry me home
hope you come to see me soon
cause I don't want to go alone
I don't want to go alone
Now angel won't you come by me
angel hear my plea
take my hand lift me up
so that I can fly with thee
so that I can fly with thee
And I'm waiting on an angel
and I know it won't be long
to find myself a resting place
in my angel's arms
in my angel's arms
So speak kind to a stranger
cause you'll never know
it just might be an angel come
knockin' at your door
knockin' at your door
And I'm waiting on an angel
and I know it won't be long
to find myself a resting place
in my angel's arms
in my angel's arms
Waiting on an angel
one to carry me home
hope you come to see me soon
cause I don't want to go alone
I don't want to go alone
don't want to go
I don't want to go alone

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Portugal
Azul e Aquariana... Muitas facetas numa só...